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Artistas que trabalham com cianotipia #12

Este mês trazemo-vos uma das artistas mais conceituadas da atualidade no que diz respeito à cianotipia e que tivemos o prazer de conhecer no ano passado, em Barcelona. Annette Golaz é autora do livro "Cyanotype Toning: Using botanicals to Tone Blueprints naturally" que é um guia contemporâneo para a tonalização dos cianótipos através de plantas e outros elementos naturais. Além disso desenvolveu também o método da cianotipia tricolor que consiste em imprimir cianotipia a cores com base nas cores primárias: azul, amarelo e vermelho. Segundo a autora, o seu trabalho consiste em captar a poesia da vida quotidiana e a beleza natural das coisas. Já expôs os seus trabalhos na Suiça, nos Estados Unidos e na China. Contribuiu também para o livro "Cyanotype" de Christina Z. Anderson e teve participação em inúmeras revistas dedicadas à fotografia. Podem consultar o seu site aqui.

 

 

Anna Atkins tribute - Open Call

O site Alternative Photography está com um open call aberto para a criação conjunta de um calendário em homenagem à Anna Atkins. Se queres participar ou saber mais sobre o assunto clica aqui. Aceita-se inscrições até dia 16 de Março.

Artistas que trabalham com cianotipia #11

Jesseca Ferguson trabalha interagindo com objetos que lhe permitem continuar a sua investigação contínua da fotografia como uma história escrita com luz – uma história que pode, de fato, nunca ter acontecido.

Jesseca serve-se dos processos fotográficos artesanais do século XIX para construir o seu trabalho, juntamente com colagem e livros de artista. As coleções públicas selecionadas que guardam o seu trabalho incluem o Museu de Belas Artes de Boston; Book Art Museum, Łódż, Polónia; Museu da História da Fotografia, Cracóvia, Polónia; The Fox Talbot Museum, Lacock Abbey, Inglaterra, e Harvard Art Museums, Cambridge, MA. O seu trabalho foi financiado pela Art Matters, Inc., Trust for Mutual Understanding e MacDowell, entre outros. As suas imagens e objetos fotográficos foram publicados em vários livros, catálogos e artigos sobre fotografia artesanal aqui nos Estados Unidos e no exterior. Jesseca vive e trabalha em um edifício cooperativo de trabalho ao vivo localizado na área de Fort Point em Boston, MA. Recebeu o seu MFA da Tufts University (em conjunto com a School of the Museum of Fine Arts, Boston). Atualmente leciona na School of the Museum of Fine Arts da Tufts University.

Podem consultar o seu trabalho no seu site.

 

Cianotipia vs Antotipia

Quais as diferenças entre antotipia e cianotipia? E porquê usar uma em vez da outra?

Para começar, para quem não sabe o que é a antotipia vamos deixar aqui uma pequena definição:

Antotipia: É um método de impressão fotográfica totalmente ecológico que utiliza como matéria prima corantes orgânicos de origem vegetal (flores, raízes, frutos e até especiarias).

Cianotipia (clica para veres a definição completa do processo de cianotipia)

 

Bem, antes de falarmos nas diferenças, vamos falar nas semelhanças. Ambos são processos alternativos de impressão e ambos foram descobertos por volta de 1842 pelo senhor John Herschel, quando estudava as formas de fixar uma imagem ao papel ou a uma qualquer outra superfície. Ambos os processos necessitam que a superfície onde queremos estampar seja coberta com a devida emulsão e ambos recorrem à radiação ultravioleta como forma de fixar a imagem.

 

Relativamente então às diferenças... Em primeiro lugar a cianotipia utiliza químicos à base de ferro para reproduzir a sua cor azul da prússia, enquanto que a antotipia utiliza pigmentos naturais das plantas para criar as suas cores. A cianotipia apenas reproduz a cor azul (numa primeira instância) enquanto que a antotipia pode reproduzir diversas cores consoante o tipo de planta que escolhemos. Outa diferença é o facto de a cianotipia utilizar negativos das imagens que quer reproduzir enquanto que a antotipia utiliza positivos. Ou seja, num negativo as partes que estam expostas à luz ultravioleta são as que ficam com a cor azul enquanto que na antotipia, as partes que não apanham luz solar é que ficam mais escuras que as que apanham. Os tempos de exposição também são diferentes. A cianotipia pode demorar apenas minutos a estar pronta enquanto que a antotipia usualmente demora mais tempo podendo demorar semanas. De referir que ainda que a impressão em cianotipia, depois de revelada tem uma duração de pelo menos 200 anos enquanto que a antotipia se vai desvanecendo com o passar do tempo - pode até durar apenas uns dias se for exposta à luz solar directa. 

 

E então ficaram esclarecidos quanto a este dois métodos de impressão?

Qual dos dois preferem e porquê? Deixem o vosso feedback nos comentários :)

 

Até breve!

No dia 27 de Novembro vamos estar em Lisboa!

Todos os domingos realiza-se o LX Market em Lisboa no embelemático espaço LX Factory e, no dia 27 de Novembro (domingo), entre as 10h e as 18h vais poder encontrar-nos lá! Por isso se fores da zona de Lisboa e quiseres receber em mão a tua encomenda, reserva já esse dia na tua agenda! Podes comprar-nos um presentinho de natal para oferecer, ou comprar o material para seres tu a fazer as prendinhas, seja como for, não deixes de nos visitar! :)